Nova fábrica de vacinas contra brucelose na Argentina

O Laboratório CDV anunciou a inauguração de sua nova planta exclusiva para fabricação de vacinas contra brucelose, localizada na Planta 1 do Parque Industrial Pilar. Com um investimento total de US$ 4 milhões em obras civis, equipamentos de manutenção de instalações e equipamentos de produção, a instalação ocupa 300 metros quadrados e, em sua fase inicial de produção, terá capacidade para produzir 10 milhões de doses de vacinas contra brucelose.

Esta nova área de produção exclusiva para vacinas contra brucelose faz parte de um grande pacote de investimentos que a empresa está fazendo na Argentina.

El Laboratorio CDV anunció la apertura de su nueva planta de elaboración exclusiva de vacunas contra la brucelosis, ubicada en la Planta 1 en el Parque Industrial de Pilar. Con una inversión total de U$S 4 millones en obra civil, equipamiento de servicios de planta y equipos de producción, la construcción cuenta con 300 m2 de superficie y alcanzará, en una primera fase productiva, una capacidad de elaboración de vacunas antibrucélicas de 10 millones de dosis.

Esta nueva área exclusiva de producción para vacunas contra la brucelosis, es parte de un paquete de grandes inversiones que se encuentra realizando la empresa en la Argentina.

Produção e disponibilidade

As modernas instalações da fábrica de vacinas

 contra brucelose compreendem duas áreas de produção completamente independentes para a produção de dois tipos diferentes de Brucella, cepa 19 e cepa RB51: um laboratório de controle de qualidade e uma área de serviço.

A produção começou em julho de 2024, e o laboratório projeta que seus produtos estarão disponíveis a partir de setembro de 2024.

O Laboratório CDV está imerso em um ambicioso projeto de expansão para novos mercados internacionais como parte fundamental de sua estratégia de negócios e crescimento.

Com o objetivo de expandir seu alcance e consolidar sua presença global, a CDV busca identificar novas oportunidades, fomentar colaborações internacionais e disponibilizar seus produtos com tecnologia inovadora e altamente competitiva em um contexto internacional, demonstrando seu firme compromisso com a prevenção da saúde animal.

O Laboratório CDV tem como objetivo ser a primeira empresa da América Latina a obter a certificação pelas normas PIC/S (Pharmaceutical Inspection Cooperation Scheme), processo iniciado em 2019.

Os Padrões PIC/S (Pharmaceutical Inspection Convention and Pharmaceutical Inspection Co-operation Scheme) são um conjunto de diretrizes internacionais elaboradas para harmonizar as práticas de inspeção e garantir a qualidade dos produtos farmacêuticos.

Esses padrões são desenvolvidos e mantidos pela Convenção de Inspeção Farmacêutica e pelo Esquema de Cooperação em Inspeção Farmacêutica, uma organização internacional que reúne autoridades reguladoras de medicamentos de vários países e regiões.

Para isso, além de sua nova fábrica de vacinas contra brucelose, a recentemente premiada Melhor Empresa de Saúde Animal da América Latina 2023 (Animal Health Awards) fez um investimento inicial de US$ 60 milhões em uma terceira fábrica para produção de vacinas veterinárias, projetada de acordo com os padrões internacionais de Fabricação de Classe Mundial.

Outra fábrica de vacinas até 2025

Esta terceira fábrica de vacinas veterinárias, com inauguração prevista para o primeiro semestre de 2025, não apenas atenderá a esses requisitos rigorosos, mas também adotará uma abordagem de “indústria verde” que otimizará recursos e melhorará a eficiência da produção. A usina integrará design, tecnologia e inovação em três áreas principais: construção, equipamentos e gestão eficiente de recursos naturais.

Enquanto isso, a empresa, presente na Argentina há quase 40 anos, continua investindo em melhorias de instalações, novas tecnologias e pesquisas para continuar fornecendo produtos de excelência no setor veterinário, abastecendo o mercado argentino e se tornando líder reconhecida nos mercados internacionais.

A brucelose é uma doença bacteriana que afeta principalmente bovinos e cães. As pessoas contraem a doença por meio do contato com animais infectados ou produtos contaminados, especialmente leite não pasteurizado.

 Segundo a OMS, é uma das zoonoses mais disseminadas, com consequências graves para a saúde pública em áreas endêmicas. A expansão da indústria animal e a urbanização aumentam o risco. Embora raramente seja transmitido entre pessoas, representa um risco ocupacional para os trabalhadores da pecuária. A vacinação e os testes sorológicos são essenciais para a prevenção. A pasteurização do leite, evitar produtos lácteos não pasteurizados e medidas de higiene no manuseio de animais e seus produtos também são cruciais.

Os sintomas da brucelose em humanos são semelhantes aos da gripe, incluindo febre, fraqueza, mal-estar e perda de peso, embora possam se apresentar de forma atípica e variar em gravidade. O período de incubação pode variar de uma semana a dois meses, geralmente entre duas e quatro semanas. A identificação e o tratamento da doença podem ser complicados devido à apresentação leve dos sintomas em alguns pacientes.

O Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) é atualmente utilizado para monitoramento e notificação de casos de brucelose humana. De acordo com os últimos dados relatados, 777 casos foram notificados em 2022, dos quais 104 foram confirmados como brucelose, conforme mostrado na tabela a seguir.

Plano de saúde

O plano de saúde atual exige a vacinação anual de todos os bezerros entre 3 e 8 meses de idade com a vacina contra brucelose cepa 19. Este plano reduziu com sucesso a prevalência para 0,8% dos animais, de acordo com os dados mais recentes do Senasa.

Na região, vários países reintroduziram a cepa 19 em seus calendários de saúde. O exemplo mais recente é a Costa Rica, que no ano passado adquiriu mais de 100.000 doses da vacina CDVac Brucelose cepa 19, desenvolvida pelo Laboratório CDV, para iniciar um novo plano de controle da doença no país.

Sobre o Laboratório CDV

O CDV é um laboratório argentino líder, especializado no desenvolvimento de produtos biológicos para a prevenção de doenças que afetam os rebanhos bovinos e ovinos do país, com mais de 35 anos de experiência na Argentina. Sua linha de produtos e serviços voltados para a prevenção é a mais completa do mercado, abrangendo vacinas virais e bacterianas, vacina contra febre aftosa, reagentes e serviços de diagnóstico.

Pioneira no desenvolvimento de vacina para controle da Diarreia Viral Bovina utilizando cepas domésticas e incorporando um adjuvante de dupla emulsão para potencializar a resposta imune, é também um dos principais centros de diagnóstico de doenças veterinárias e membro da Rede de Laboratórios Senasa. Desde 2002, inova na produção de produtos biológicos para aquicultura e é o único laboratório que conta também com um Laboratório de Diagnóstico próprio, o que lhe permite compreender a problemática das principais doenças que afetam a produção pecuária e, assim, desenvolver produtos adequados às especificidades da região.

Em janeiro de 2020, a revista britânica Animal Pharm reconheceu a CDV como a “Melhor Empresa do Setor Veterinário da América Latina em 2019”. A CDV exporta seus produtos para mais de 15 países. Em 2023, o laboratório foi reconhecido pela segunda vez como Melhor Empresa da América Latina no Animal Health Awards.

Plantas em Pilar

A CDV conta com duas modernas plantas de produção de vacinas e uma terceira em desenvolvimento, localizada no Parque Industrial Pilar, província de Buenos Aires:

Planta 1: Desde 2003, produz vacinas para prevenção de doenças reprodutivas, respiratórias, clostridiose, ceratoconjuntivite, complexo entérico neonatal e prevenção de importantes zoonoses como Brucelose, Raiva, Antraz e Leptospirose.

Também produz reagentes de diagnóstico para detecção de tuberculose e brucelose, e vacinas para prevenir doenças em aves e salmonídeos. No mesmo local funciona o Laboratório de Diagnóstico, pertencente à rede Senasa. Tem uma capacidade total de produção anual de 150 milhões de doses: 85 milhões de doses para vacinas bovinas e o restante para salmonídeos e aves.

Planta 2: Desde 2018, a planta produz exclusivamente vacinas contra febre aftosa. Esta planta conta com equipamentos de última geração e um alto grau de automação de sistemas para garantir a conformidade com os mais exigentes padrões de qualidade e biossegurança do mundo. A capacidade de produção atual varia de 2,5 a 5,0 milhões de doses por mês, dependendo do formato da vacina (tetravalente e bivalente, respectivamente).

Planta 3: Atualmente em construção, a previsão é de que esteja operacional até o final de 2024. Ela ampliará a capacidade de produção da Planta 1 e poderá produzir produtos para saúde animal e prevenção de doenças em novas espécies: vacinas para animais de estimação, animais de companhia e suínos.

A capacidade total de produção projetada, somada à produção da Planta 1, chegará a 280 milhões de doses, das quais 190 milhões correspondem a vacinas bovinas (destinadas ao mercado interno e exportação) e o restante corresponde a vacinas para salmonídeos e outras espécies como suínos e animais de companhia. Para saber mais sobre o andamento da Planta de Vacinas 3 do Laboratório CDV e acompanhar ao vivo sua construção, acesse: https://cdv.com.ar/live/

FUENTE: Motivar